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segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Pantaleão e as Visitadoras
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sábado, 28 de novembro de 2009
Delta de Vénus - Anais Nin
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Mulheres que se aventuram com desconhecidos para descobrir a sua própria sexualidade. Triângulos amorosos e orgias.
Modelos e artistas que se envolvem num misto de culto ao sexo e à beleza.
Aristocratas excêntricos e homens que enlouquecem as mulheres.
Estes são alguns dos personagens que habitam os contos - eróticos - de Delta de Vênus, de Anaïs Nin. Escritas no início da década de 40 sob a encomenda de um cliente misterioso, estas histórias passam-se num meio aristocrático e decadente, no qual as crenças de alguns personagens são corrompidas por novas experiências sexuais e emocionais.
Discípula das descobertas freudianas, Anaïs Nin aplicou nestes textos a delicadeza de estilo que lhe era característica e a pungência sexual que experimentou na sua própria vida.
Mais do que contos eróticos, o livro oferece ao leitor histórias de libertação e descoberta.
Luccia Lignan, Artista Erótica
Poesia - Florbela Espanca
Horas profundas, lentas e caladas
Feitas de beijos sensuais e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas ...
Ouço as olaias rindo desgrenhadas ...
Tombam astros em fogo, astros dementes.
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata p'las estradas ...
Os meus lábios são brancos como lagos ...
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras ...
Sou chama e neve branca misteriosa ...
E sou talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!
Florbela Espanca
Feitas de beijos sensuais e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas ...
Ouço as olaias rindo desgrenhadas ...
Tombam astros em fogo, astros dementes.
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata p'las estradas ...
Os meus lábios são brancos como lagos ...
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras ...
Sou chama e neve branca misteriosa ...
E sou talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!
Florbela Espanca
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Desenhos Eróticos
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Este ano vou pedir uma boneca ao Pai Natal
Cosmocópula - Natália Correia
O corpo é praia a boca é a nascente
e é na vulva que a areia é mais sedenta
poro a poro vou sendo o curso de água
da tua língua demasiada e lenta
dentes e unhas rebentam como pinhas
de carnívoras plantas te é meu ventre
abro-te as coxas e deixo-te crescer
duro e cheiroso como o aloendro
Natália Correia
in "Eros de passagem, Poesia erótica contemporânea",
Ed. Campo das Letras, Porto, 1997
e é na vulva que a areia é mais sedenta
poro a poro vou sendo o curso de água
da tua língua demasiada e lenta
dentes e unhas rebentam como pinhas
de carnívoras plantas te é meu ventre
abro-te as coxas e deixo-te crescer
duro e cheiroso como o aloendro
Natália Correia
in "Eros de passagem, Poesia erótica contemporânea",
Ed. Campo das Letras, Porto, 1997
Fumar, afinal, dá Saúde
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Uma nova edição da Playboy
domingo, 22 de novembro de 2009
L'Amant
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Baseado no romance de Marguerite Duras, que se afastou mais tarde do projecto, e com realização de Jean-Jacques Arnaud, o filme vive muito da extrema sensualidade e beleza dos protagonistas ( Jane March e Tony Leung) e da fotografia de interiores ( Robert Fraisse) e décors escolhidos, que mostram uma Ásia misteriosa, em ebulição permanente.
A Casa dos Budas Ditosos
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Escrito em 1998, por encomenda da Editora Objectiva para uma série de livros sobre os sete pecados capitais, A Casa dos Budas Ditosos trata do pecado da luxúria.
É o relato escaldante das memórias de uma velha baiana libertina que reside no Rio de Janeiro.
Desde a sua adolescência na Baía, passando pelos Estados Unidos, até ao Rio onde vive, esta mulher seduziu ao longo da vida amigos e familiares, casados ou solteiros, rapazes e garotas, a sós ou em grupo, para participarem nas suas imaginativas actividades sexuais.
A linguagem do livro é despudoradamente crua, mordaz, corrosiva, mas pontuada por apurado sentido de humor.
Alguns chegaram a classificar o livro de pornográfico.
Mas o escritor, de 58 anos, descendente de portugueses, membro da Academia Brasileira de Letras, não se intimida.
E afirmou ao jornal Público : « Eu não me importo que digam que (o meu livro) é pornográfico. Posso não gostar. Mas quem tem boca diz o que quer. Eu escrevi o que quis. Os leitores que decidam. Houve algumas críticas extremamente desfavoráveis mas houve também uma grande repercussão positiva. Aqui no Brasil, o livro está sendo levado a sério. Ainda agora estive na Sociedade de Psicanálise, num debate. E comecei a receber um tal volume de correspondência de mulheres que gostaram da protagonista...».
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ao monólogo de Fernanda Torres
( filha de Fernanda Montenegro e Fernando Torres)
baseado neste livro.
Um show de ironia, liberdade ( ou será libertinagem?)
e arte de bem representar.
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