segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Pantaleão e as Visitadoras
Se não quiserem ver o Filme, realizado por Francisco Lombardi, leiam então o Livro de Mario Vargas Llosa que conta a hilariante história do Capitão Pantaleão Pantoja e as suas "visitadoras", prestadoras de, digamos, serviços especiais às tropas perdidas nos confins da floresta...
sábado, 28 de novembro de 2009
Delta de Vénus - Anais Nin
Prostitutas que satisfazem os mais estranhos desejos dos seus clientes.
Mulheres que se aventuram com desconhecidos para descobrir a sua própria sexualidade. Triângulos amorosos e orgias.
Modelos e artistas que se envolvem num misto de culto ao sexo e à beleza.
Aristocratas excêntricos e homens que enlouquecem as mulheres.
Estes são alguns dos personagens que habitam os contos - eróticos - de Delta de Vênus, de Anaïs Nin. Escritas no início da década de 40 sob a encomenda de um cliente misterioso, estas histórias passam-se num meio aristocrático e decadente, no qual as crenças de alguns personagens são corrompidas por novas experiências sexuais e emocionais.
Discípula das descobertas freudianas, Anaïs Nin aplicou nestes textos a delicadeza de estilo que lhe era característica e a pungência sexual que experimentou na sua própria vida.
Mais do que contos eróticos, o livro oferece ao leitor histórias de libertação e descoberta.
Mulheres que se aventuram com desconhecidos para descobrir a sua própria sexualidade. Triângulos amorosos e orgias.
Modelos e artistas que se envolvem num misto de culto ao sexo e à beleza.
Aristocratas excêntricos e homens que enlouquecem as mulheres.
Estes são alguns dos personagens que habitam os contos - eróticos - de Delta de Vênus, de Anaïs Nin. Escritas no início da década de 40 sob a encomenda de um cliente misterioso, estas histórias passam-se num meio aristocrático e decadente, no qual as crenças de alguns personagens são corrompidas por novas experiências sexuais e emocionais.
Discípula das descobertas freudianas, Anaïs Nin aplicou nestes textos a delicadeza de estilo que lhe era característica e a pungência sexual que experimentou na sua própria vida.
Mais do que contos eróticos, o livro oferece ao leitor histórias de libertação e descoberta.
Luccia Lignan, Artista Erótica
Poesia - Florbela Espanca
Horas profundas, lentas e caladas
Feitas de beijos sensuais e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas ...
Ouço as olaias rindo desgrenhadas ...
Tombam astros em fogo, astros dementes.
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata p'las estradas ...
Os meus lábios são brancos como lagos ...
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras ...
Sou chama e neve branca misteriosa ...
E sou talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!
Florbela Espanca
Feitas de beijos sensuais e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas ...
Ouço as olaias rindo desgrenhadas ...
Tombam astros em fogo, astros dementes.
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata p'las estradas ...
Os meus lábios são brancos como lagos ...
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras ...
Sou chama e neve branca misteriosa ...
E sou talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!
Florbela Espanca
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Desenhos Eróticos
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Este ano vou pedir uma boneca ao Pai Natal
Cosmocópula - Natália Correia
O corpo é praia a boca é a nascente
e é na vulva que a areia é mais sedenta
poro a poro vou sendo o curso de água
da tua língua demasiada e lenta
dentes e unhas rebentam como pinhas
de carnívoras plantas te é meu ventre
abro-te as coxas e deixo-te crescer
duro e cheiroso como o aloendro
Natália Correia
in "Eros de passagem, Poesia erótica contemporânea",
Ed. Campo das Letras, Porto, 1997
e é na vulva que a areia é mais sedenta
poro a poro vou sendo o curso de água
da tua língua demasiada e lenta
dentes e unhas rebentam como pinhas
de carnívoras plantas te é meu ventre
abro-te as coxas e deixo-te crescer
duro e cheiroso como o aloendro
Natália Correia
in "Eros de passagem, Poesia erótica contemporânea",
Ed. Campo das Letras, Porto, 1997
Fumar, afinal, dá Saúde
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Uma nova edição da Playboy
domingo, 22 de novembro de 2009
L'Amant
Passado na Indochina francesa, em 1929, L'Amant ( The Lover) narra a história de um amor sensual e proibido, entre uma bela adolescente e um chinês, rico e bastante mais velho, sabendo os dois que tal relação trará dramáticas consequências para ambos.
Baseado no romance de Marguerite Duras, que se afastou mais tarde do projecto, e com realização de Jean-Jacques Arnaud, o filme vive muito da extrema sensualidade e beleza dos protagonistas ( Jane March e Tony Leung) e da fotografia de interiores ( Robert Fraisse) e décors escolhidos, que mostram uma Ásia misteriosa, em ebulição permanente.
A Casa dos Budas Ditosos
Envolvido em polémica assim que foi lançado no mercado português, este livro do escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro subiu rapidamente para os tops de vendas, tal como acontecera no Brasil, onde já ultrapassou os cem mil exemplares.
Escrito em 1998, por encomenda da Editora Objectiva para uma série de livros sobre os sete pecados capitais, A Casa dos Budas Ditosos trata do pecado da luxúria.
É o relato escaldante das memórias de uma velha baiana libertina que reside no Rio de Janeiro.
Desde a sua adolescência na Baía, passando pelos Estados Unidos, até ao Rio onde vive, esta mulher seduziu ao longo da vida amigos e familiares, casados ou solteiros, rapazes e garotas, a sós ou em grupo, para participarem nas suas imaginativas actividades sexuais.
A linguagem do livro é despudoradamente crua, mordaz, corrosiva, mas pontuada por apurado sentido de humor.
Alguns chegaram a classificar o livro de pornográfico.
Mas o escritor, de 58 anos, descendente de portugueses, membro da Academia Brasileira de Letras, não se intimida.
E afirmou ao jornal Público : « Eu não me importo que digam que (o meu livro) é pornográfico. Posso não gostar. Mas quem tem boca diz o que quer. Eu escrevi o que quis. Os leitores que decidam. Houve algumas críticas extremamente desfavoráveis mas houve também uma grande repercussão positiva. Aqui no Brasil, o livro está sendo levado a sério. Ainda agora estive na Sociedade de Psicanálise, num debate. E comecei a receber um tal volume de correspondência de mulheres que gostaram da protagonista...».
O Voyeur aconselha, igualmente, a que assistam
ao monólogo de Fernanda Torres
( filha de Fernanda Montenegro e Fernando Torres)
baseado neste livro.
Um show de ironia, liberdade ( ou será libertinagem?)
e arte de bem representar.
Escrito em 1998, por encomenda da Editora Objectiva para uma série de livros sobre os sete pecados capitais, A Casa dos Budas Ditosos trata do pecado da luxúria.
É o relato escaldante das memórias de uma velha baiana libertina que reside no Rio de Janeiro.
Desde a sua adolescência na Baía, passando pelos Estados Unidos, até ao Rio onde vive, esta mulher seduziu ao longo da vida amigos e familiares, casados ou solteiros, rapazes e garotas, a sós ou em grupo, para participarem nas suas imaginativas actividades sexuais.
A linguagem do livro é despudoradamente crua, mordaz, corrosiva, mas pontuada por apurado sentido de humor.
Alguns chegaram a classificar o livro de pornográfico.
Mas o escritor, de 58 anos, descendente de portugueses, membro da Academia Brasileira de Letras, não se intimida.
E afirmou ao jornal Público : « Eu não me importo que digam que (o meu livro) é pornográfico. Posso não gostar. Mas quem tem boca diz o que quer. Eu escrevi o que quis. Os leitores que decidam. Houve algumas críticas extremamente desfavoráveis mas houve também uma grande repercussão positiva. Aqui no Brasil, o livro está sendo levado a sério. Ainda agora estive na Sociedade de Psicanálise, num debate. E comecei a receber um tal volume de correspondência de mulheres que gostaram da protagonista...».
O Voyeur aconselha, igualmente, a que assistam
ao monólogo de Fernanda Torres
( filha de Fernanda Montenegro e Fernando Torres)
baseado neste livro.
Um show de ironia, liberdade ( ou será libertinagem?)
e arte de bem representar.
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